Senado torra R$ 2 milhões com hora extra em um mês; confira a coluna desta terça (14) – Cláudio Humberto

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Senado torra R$ 2 milhões com hora extra em um mês

Não bastassem todas as mordomias e os poupudos vencimentos que a turma do Senado tem garantidos rigorosamente todo mês, as horas extras são um atrativo a mais que engordam os salários de quem consegue uma boquinha por lá. Apenas em dezembro, o pagador de impostos bancou mais de R$ 2,3 milhões em horas extras aos trabalhadores da Casa. Os pagamentos são astronômicos, quatro funcionários, por exemplo, receberam mais de R$ 12 mil cada.

A justificativa 

Os quatro mais bem indenizados trabalharam em comissões, em serviço de operação de áudio de plenários e em serviço de apoio ao plenário.

Exército de aspones

Ao todo, 700 funcionários receberam a mais pelas horas trabalhadas em gabinetes de senadores, comissões, liderança, presidência etc.

Bolso cheio

A liderança do governo Lula pagou R$ 8,9 mil em horas extras. A quantia foi dividida entre quatro servidores que trabalham no gabinete.

Grana alta

Na presidência do Senado, o gasto foi maior. O pagador de impostos bancou R$ 30,9 mil em horas extras para cinco funcionários.

Advogados desconfiam de concurso dos Correios 

Advogados que prestaram o concurso dos Correios desconfiam do certame, que divulga o resultado nesta terça-feira (14), e estudam até judicializar o edital. Levantamento obtido pela coluna mostra que ao menos 197 advogados foram desligados desde 2013, mas a o edital 271, de outubro passado, prevê a contratação de apenas 60 defensores. Curiosamente, no apagar das luzes de 2024, os Correios fecharam contrato com uma banca e terceirizou os serviços de advogados.

Apagar das luzes

O contrato, com a Peixoto e Cury, foi celebrado, sem licitação, em 19 de dezembro de 2024 e deve vigorar por um ano.

Só piora

Pelos serviços contratados, os endividados Correios, com déficit de mais de R$ 2 bilhões no último ano, vão desembolsar ao menos R$ 137,7 mil.

Fala, Correios

A estatal afirma que o número de vagas está alinhado às necessidades e que a contratação da banca é regular e estratégia comum de empresas.

Só diplomatas

O presidente Lula não foi convidado para a posse de Donald Trump, dia 20. Ao contrário de Jair Bolsonaro e o presidente argentino Javier Milei. O convite de Trump foi direcionado ao corpo diplomático brasileiro.

W.o

Na Assembleia do Rio de Janeiro, o caminho está pavimentado para a recondução de Rodrigo Bacellar (União) ao posto de presidente da Casa. Articulado, o deputado estadual deve ter candidatura única.

Boquinha suspensa

A Justiça suspendeu os pagamentos milionários aos conselheiros e procuradores do Tribunal de Contas do DF. Teve conselheiro que ganhou mais de R$ 1 milhão a título de “acúmulo de acervo processual”.


Painel Covid

Dados do Ministério da Saúde registram 16.504 novos casos de Covid-19 entre 01 e 04 de janeiro deste ano. A maioria, 14.228 registros, está no Estado de Goiás, que acumula 2.074.746 casos.

Ponte

Na correção de rumo que Sidônio Palmeira vai fazer na Secom está o contato com as assessorias dos ministérios. Sob Paulo Pimenta, o diálogo com as pastas era precário, beirando o inexistente.

Ruim pro PT

Levantamento do Paraná Pesquisas aponta que em uma eleição sem Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o petista Fernando Haddad (18,1%), perderia para Tarcísio de Freitas (26,6%) e até Ciro Gomes (23,7%).

Quer punição

A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) disse que vai acionar a comissão de ética do PT contra o vice-presidente da sigla, Whashington Quaquá, que tem defendido a inocência dos irmãos Brazão.

Haja saco

A Justiça Eleitoral divulgou calendário das propagandas partidárias deste ano. Às terças, quintas e sábados, serão veiculadas as propagandas nacionais. Segundas, quartas e sextas, são as inserções estaduais.

Pergunta no Planalto

O problema do governo Lula é propaganda ruim?

PODER SEM PUDOR

Bornal, eleitor decisivo

Eleito para o governo de Minas, em 1946, Milton Campos enfrentou um quadro muito comum a governadores recém-eleitos: sua maioria na Assembleia Legislativa era precária: um voto. Repórter iniciante, José Aparecido de Oliveira perguntou ao governista Virgílio de Melo Franco:

– Como vai ser a eleição para presidente da Assembleia?

Melo Franco respirou fundo e ensinou:

– Meu filho, essa gente não resiste ao cheiro do bornal…

Abrindo ou não o bornal, o governo ganhou a disputa. Por um voto.


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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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