Passageiros enfrentam grandes filas no check in das companhias aéreas e atrasos nos pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, o segundo mais movimentado do país. Os pneus traseiros de um avião de pequeno forte estouraram no pouso e a pista principal foi interditada.
Segundo o site da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração de aeroportos no Brasil, dois voos para Curitiba, que sairiam às 16h, e um voo para Recife, que sairia às 13h40, foram cancelados.
Pelo menos nove voos já foram cancelados e outros apresentam atraso. O site da Infraero orienta os passageiros a procurarem as companhias aéreas.
A pista principal do aeroporto foi interditada por volta de 13h30 deste domingo após os pnseus de uma aeronave de pequeno porte estourarem durante o pouso. O avião chegou a derrapar, saiu da pista, e ficou próximo a um barranco que dá para a Avenida Washington Luís.
De acordo com a Infraero, a aeronave transportava três passageiros e dois tripulantes. Ninguém ficou ferido.
“Todas as equipes técnicas foram acionadas e as providências necessárias tomadas de imediato para a retirada da aeronave o mais rápido possível”, informou a Infraero em nota.
O avião decolou às 12h16 da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, e pousou em Congonhas pouco antes das 13h30. Os pneus traseiros estouraram quando o avião já fazia o taxiamento.
A pista foi interditada e a previsão era que a liberação ocorreria às 15h30, o que acabou não acontecendo. A previsão de reabertura agora é para 16h30, mas a chuva que cai na cidade de São Paulo pode atrasar a retirada da aeronave da pista.
Voos que decolam e pousam em Congonhas estão apresentando atrasos e cancelamentos, segundo o site da Infraero. Há grandes filas nos balcões de check in neste momento.
A pista auxiliar continuou aberta apenas para a aviação executiva.
Investimentos de R$ 122 milhões
Para ampliar a capacidade do tráfego aéreo em Congonhas, o governo investiu R$ 122 milhões em um dispositivo de segurança: uma área de escape localizada na extremidade da pista, com blocos de concreto que se deformam em caso de impacto com uma aeronave que venha a ultrapassar o limite da pista.
No passado, o aeroporto chegou próximo de 50 movimentos hora, mas a capacidade foi reduzida após o acidente com o A320 da Latam, em 2007.
Com os investimentos realizados em segurança, o aumento do movimento de pousos e decolagens é visto como totalmente seguro pelo setor. No entanto, Latam e Gol vêm alertando sobre problemas de capacidade do terminal de passageiros e também sobre gargalos nas vias de acesso ao aeroporto.
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