A Lenovo realizou, pela primeira vez no Brasil, o evento Lenovo TechWorld Brazil. A edição 2022 trouxe a promessa de novos celulares e notebooks com telas enroláveis, que já haviam sido mostrados no mercado internacional, como protótipo, mas que seguem indisponíveis para o varejo. O presidente da Motorola e SVP da Lenovo, Sergio Buniac, reforçou que os smartphones devem chegar ao país – ainda sem data.
“A gente vai trazer algumas unidades como teste, ele se expande na mão e a ideia é você ter todo esse conteúdo na palma da sua mão, se adaptando ao momento e a tecnologia”, explicou Buniac. O conceito “rollable” foi apresentado no evento Lenovo Tech World, em outubro deste ano.
Segundo a própria fabricante, há um investimento em telas OLED e pOLED flexíveis há algum tempo, para ampliar sua linha de smartphones dobráveis. Em agosto, a marca americana lançou o Motorola Razr 2022, que não chegou ao Brasil.
O evento, que aconteceu no Teatro B32, em São Paulo, nesta quarta-feira (23), contou com a presença de diversos executivos da empresária e da sua subsidiária, Motorola, além da presença de especialistas do MIT e Intel.
Celular de tela enrolável foi apresentado em outubro. Foto: Lenovo/YouTube/Reprodução
Expectativas para o futuro
Um dos primeiros painéis do Lenovo TechWorld Brazil, os executivos da empresa falaram um pouco sobre mercado de trabalho, 5G e metaverso. Para Carlos Toledo, diretor de vendas da Lenovo, as rotinas de trabalho 100% presenciais não devem voltar. “O mundo digital evoluiu, praticamente, 10 anos, em 2 anos. O Brasil tinha 22 serviços digitais antes da pandemia e hoje tem mais de 300”, comentou.
Os planos da empresa não incluem apenas a manutenção dos processos remotos que surgiram durante a pandemia, mas sua evolução. O diretor de produto da Lenovo, Leandro Lofano, revelou que a Big Tech está investindo em soluções para o metaverso, incluindo as chamadas Cyber Rooms, salas virtuais em será possível estar digitalmente.
“A curto prazo gente trabalha muito nessa migração da realidade virtual para o Metaverso. Ele precisa ser real o suficiente para que ele seja útil”, afirma. “Hoje, a gente estuda e pretende habilitar o que lá fora se chama Cyber Rooms, com holografias, em que não será necessário a utilização de óculos para visualizá-las”.
*A jornalista viajou a contive da Lenovo
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