Traficante tinha acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro

Preso na Espanha, desde 2019, por tráfico internacional de drogas, o tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan tinha acesso, até então, ao cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Piovesan, e mais quatro militares, foram flagrados transportando 39 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levava Bolsonaro para uma reunião do G-20 no Japão. O voo fez uma escala técnica na Espalha.


A informação do acesso foi divulgado ontem (20) pelos jornalistas Cleber Lourenço e Diego Feijó em suas redes sociais. Nas postagens, eles mostraram um documento de 2019, assinado pelo então ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Floriano Peixoto Vieira Neto, com o nome das pessoas que teriam acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro. A lista foi divulgada em resposta a um requerimento do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP).




A lista tem 32 nomes, dos quais 15 eram militares. Outros escândalos têm surgido em relação ao cartão corporativo do ex-presidente. Segundo o Portal da Transparência, foram gastos R$ 75 milhões com o cartão ao longo de quatro anos. Entre as despesas, estão itens como diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias. Bolsonaro também gastou R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

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