A Polishop fechou mais de metade de todas as suas lojas físicas desde janeiro desse ano, resultado do que a própria empresa definiu como “processo de reestruturação” que é “parte de um plano estratégico da empresa após a pandemia”. Com isso, das 280 unidades abertas no início desse ano, apenas 122 seguem em funcionamento.
A empresa justifica que a “reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses”.
“A reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses, plano que ficou congelado durante a pandemia de covid-19. Trabalhamos para o nosso negócio ser saudável e, para isso, há custos de fechamento, demissões”, disse a empresa ao Globo.
A Polishop explica, ainda, que as negociações para executar esse plano não são fáceis, geralmente nas lojas localizadas em shoppings maiores. Segundo a empresa, parte das cobranças têm sido resolvida, embora haja discordâncias em relação a algumas delas.
O plano executado neste momento pela empresa consiste em “reduzir lojas físicas nos shopping centers e, a partir daí, expandir com lojas de rua no modelo de franquias”, além de “investir para ampliar a quantidade de produtos de marcas próprias”. O projeto envolve, também, “novidades entre o segundo semestre deste ano e o começo de 2024, que refletirão no crescimento e reposicionamento da companhia”, resultado do “aumento da participação das vendas online pós-pandemia”.
“Se uma operação não é rentável, chegamos a um acordo, mas algumas discussões passam do limite e foram para a Justiça. Todos os casos serão resolvidos”, explica a empresa.
A Polishop afirma, ainda, que houve investimento em sua marca própria, mas sem revelar valores. A ideia seria aumentar de 20% para 50%, adotando negociações com fornecedores de fora do país, que, segundo a empresa, pagam em menor tempo.
“É preciso fluxo de caixa para esse investimento. Fizemos investimentos porque o mercado financeiro não quer mais negociar. Tivemos uma desalavancagem de dívida, a dívida caiu quase 70% nos últimos 17 meses”, justificou a empresa.
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