O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite desta quinta-feira que a taxação de rendimentos no exterior tem chance de ser aprovada se o Ministério da Fazenda mantiver o acordo para retirada de variação cambial e alíquotas regressivas, ou seja, quanto maior o prazo em que o dinheiro rende, menor o percentual cobrado.
Lira foi questionado pela imprensa sobre o clima para os deputados aceitarem o imposto para os super-ricos.
— Se for o texto acordado com o secretário Dario, sim (tem clima). Sem taxação de variação cambial. Com o acordo dos 22% e 15%, dependendo do prazo de aplicação. Aplicações mais curtas pagam mais e mais longas pagam menos. E uma taxa de juros factível para que o governo arrecade mais e quem tem possa pagar – afirmou.
Nesta quarta-feira, o governo aprovou a MP que reajuste o salário mínimo e corrige a tabela do imposto de renda, mas derrubou a taxação dos fundos offshore, para que haja mais tempo para negociações.
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