Os torcedores do Flamengo, que já vinham questionando a festança de aniversário de Gabigol, marcaram presença do lado de fora do evento, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. A chuva não impediu que um grupo protestasse em frente à casa de festas escolhida pelo atacante, que completa 27 anos.
Eles levaram uma faixa para o local com a inscrição “Festa é o c**!”. Além disso, gritaram xingamentos e palavras de ordem contra o vice de futebol Marcos Braz e o presidente do clube Rodolfo Landim.
Dos jogadores, quem acabou sendo alvo foi Gerson. Ele foi um dos poucos que compareceu à festa. Foi reconhecido quando chegava de carro e acabou recebendo xingamentos. Já o time, de uma maneira geral, foi chamado de “sem vergonha”.
Quando o protesto deixou de ser pacífico e passou a envolver socos e tapas nos carros que se aproximavam, a polícia dispersou os presentes. Os agentes utilizaram balas de borracha e cassetetes para retirá-los.
Já havia a preocupação da organização da festa com a realização de protestos. Isso porque a celebração ocorre num momento de crise no Flamengo. O time faz uma temporada irregular, marcada por atuações não convincentes e brigas fora de campo, foi eliminado da Libertadores nas oitavas de final e já ficou para trás na briga pelo título do Brasileiro. Resta à equipe apenas a disputa da final da Copa do Brasil, nos dias 17 e 24 de setembro, contra o São Paulo.
Antes mesmo da confusão, grandes tapumes foram colocados, cercando o local onde acontece a comemoração. Seguranças particulares também se posicionaram em frente à casa de festas. Por volta das 21h30, policiais da tropa de choque chegaram ao local.
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