RMR tem segunda menor inflação do País em fevereiro, mostra prévia do IBGE

A prévia da inflação em fevereiro na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi de 0,78%, segundo apontou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (23). O índice é o segundo mais baixo do Brasil, à frente apenas de Porto Alegre (RS), que registrou queda de 0,11%.


O índice na RMR registrou uma leve aceleração em comparação com o mês de janeiro, que havia fechado em 0,72%. É também menor que a alta nacional, que foi de 0,99%.

O IPCA-15 da Região Metropolitana do Recife de fevereiro é ainda o menor desde agosto de 2021, quando foi registrado percentual de 0,76%.




No acumulado do bimestre de janeiro e fevereiro, a inflação foi de 1,5%, o que deixa a RMR na sétima posição entre os locais pesquisados e abaixo da média nacional (1,58%). 


No acumulado dos últimos 12 meses (período entre março de 2021 e fevereiro de 2022), a Região Metropolitana do Recife está na quarta posição, com alta de 10,85%, logo acima da média brasileira, de 10,76%. 

Cenoura dispara

Entre os produtos e serviços com maiores reajustes na prévia da inflação de fevereiro na RMR, está a cenoura, cuja variação de preço entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 foi de 42,08%, além do ônibus intermunicipal, com alta de 13,04%, e da autoescola (11,56%). 


Por outro lado, a maior queda de preços nesse mês ficou por conta do transporte por aplicativo (11,94%), do mamão (9,61%) e do feijão macassar (8,70%). 


Produtos e serviços

O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 14 de janeiro e 11 de fevereiro. Todos tiveram aumento em relação a janeiro, segundo o IBGE. 


Educação foi a categoria com a maior alta: 6,17%. O setor costuma ter os maiores índices nos meses de fevereiro por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo


As maiores variações do segmento vieram da autoescola (11,56%), do ensino superior (9,30%), da pós-graduação (7,99%), do curso técnico (7,43%) e da pré-escola (7,25%).


Em segundo lugar, estão os Artigos de residência, cuja alta foi de 2,16%, puxada pelo aumento nos preços do ar-condicionado (4,53%), móvel infantil (4,52%) e máquina de lavar roupa (4,44%). 


Os demais grupos de produtos e serviços tiveram altas abaixo de 1%, segundo o IBGE, como ocorreu com Vestuário (0,73%), Despesas pessoais (0,64%), Habitação (0,58%), Transportes (0,55%), Comunicação (0,36%), Saúde e cuidados pessoais (0,12%) e Alimentação e bebidas (0,08%). 

 

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