Sem variação de jogadas pelo meio, o Sport se limitou aos cruzamentos na área para tentar vencer a zaga do Botafogo/PB. A tática não funcionou e o Leão foi derrotado por 1×0, na Ilha do Retiro, pela Copa do Nordeste. Na visão do técnico Gustavo Florentín, o problema do time rubro-negro não é o repertório de jogadas, mas sim a falta de quem estava acostumado a definí-las: Mikael.
“O adversário se fechou e fica mais difícil jogar por dentro. Tentamos jogar por fora, com vários cruzamentos. Não acho que passa por repertório. Tivemos chance aos quatro minutos (com Rodrigão). Se tivéssemos feito, a história seria diferente. A verdade é que está sendo cara a ausência de Mikael”, apontou o treinador. O centroavante prata da casa deixou o clube no início do ano para jogar pelo Salernitana, da Itália.
O treinador também explicou o plano envolvendo as primeiras substituições do Sport na partida, com as saídas de Jaderson, Everton Felipe e Juba para as entradas de Flávio, Ray Vanegas e Paulinho, respectivamente.
“Coloquei Flávio para ter mais gente na área acompanhando Rodrigão. No primeiro tempo, tivemos várias situações em que elaboramos bem, mas sentíamos que ele estava muito sozinho. Essa foi a ideia que tivemos com relação a saída de Jaderson. Paulinho entrou em um momento em que a equipe necessitava seguir com a dinâmica. Everton Felipe estava muito cansado. Ray entrou no setor que gostava mais, pelo lado esquerdo, com Paulinho pela direita”, explicou Florentín.
O Sport é o quarto colocado do Grupo A da Copa do Nordeste, com oito pontos. O próximo compromisso do time na competição é domingo (27), contra o Altos/PI, no Lindolfo Monteiro.
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