O conselho de administração do Banco Mundial aprovou nesta segunda-feira (7) um programa de ajuda adicional imediato para a Ucrânia batizado de “Financiamento da Recuperação de Emergência Econômica da Ucrânia”, ou “Ucrânia Livre”, com um envio imediato de US$ 489 mil1hões.
Em 1º de março, a instituição anunciou que estava preparando uma ajuda emergencial de US$ 3 bilhões a favor da Ucrânia, dos quais pelo menos 350 milhões deveriam ser liberados imediatamente.
Seu conselho de administração finalmente decidiu desembolsar a partir de segunda-feira uma quantia maior do que o planejado originalmente.
“O pacote aprovado pelo conselho consiste em um empréstimo adicional de US$ 350 milhões e garantias no valor de 139 milhões”, disse o Banco Mundial em comunicado.
“A ajuda de desembolso rápido” permitirá que “o governo forneça serviços essenciais para os ucranianos, em particular salários para funcionários de hospitais, pensões para idosos e programas sociais para pessoas vulneráveis”.
Além disso, foi aprovado um financiamento de US$ 134 milhões em doações e um financiamento paralelo de US$ 100 milhões. No total, foram mobilizados cerca de US$ 723 milhões.
O Banco Mundial especificou que a Holanda e a Suécia deram 89 e 50 milhões de dólares, respectivamente.
A entidade também informou ter criado “um fundo fiduciário multidoador (MDTF) para facilitar a chegada de doações à Ucrânia, com contribuições do Reino Unido, Dinamarca, Letônia, Lituânia e Islândia, no valor de US$ 134 milhões”. E pediu a seus membros que alimentassem o fundo com outras doações.
Em 12 dias de guerra, centenas de civis foram mortos e outros milhares ficaram feridos na Ucrânia.
Mais de 1,7 milhão de pessoas fugiram do país desde que a invasão russa começou em 24 de fevereiro. Mais da metade encontrou refúgio na Polônia, de acordo com os últimos cálculos da ONU.
Veja também
Economia
Países ocidentais divergem sobre possíveis sanções ao petróleo e gás russos
Economia