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Pouco conhecidos no Brasil, os chamados microcarros estão ganhando espaço nas ruas das principais capitais europeias. Não é raro, por exemplo, na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, ver o microcarro Canta no tráfego. Criado na década de 1990 para atender pessoas com dificuldades de locomoção, o modelo tem apenas 1,1 metro de largura, sendo mais estreito que um carrinho de golfe, e podendo chegar a até 42 km/h. O veículo dispensa licença de motorista e, pela legislação holandesa, é considerado um equipamento de mobilidade assistida, e não um carro propriamente dito.
O Biro é um microcarro italiano mais recente que também circula na cidade. Com tamanho similar ao do Canta e preço parecido (cerca de US$ 20 mil, ou R$ 100 mil, nos modelos mais bem equipados), o automóvel caiu nas graças dos ricaços e celebridades de Amsterdã.
Já na Suíça, o “carro-bolha” Microlino, um clássico dos anos 1950, ganhou roupagem do século 21, com motor elétrico, e se tornou mais leve (496 quilos) e ainda menor (2,5 metros de comprimento), para reduzir seu impacto ambiental e tornar ainda mais fácil a circulação pelas ruas estreitas de cidades históricas. O carro pode chegar a 90 km/h.
“O Microlino tem vantagens em relação à bicicleta, como a proteção em dias de clima adverso, espaço para carga e para abrigar dois passageiros, um de frente para o outro”, explicou Oliver Ouboter, executivo da Microlino AG, à agência Reuters quando lançou o veículo, no fim do ano passado.
Acessibilidade
“Ami for All”, da Citroën, foi desenvolvido em conjunto com a Pimas, especialista na conversão de veículos para Pessoas com Deficiência (PCD) e mobilidade reduzida. O carro foi projetado para ser dirigido por pessoas com paraplegia, especialmente aquelas que utilizam cadeiras de rodas. Ami for All. Citroën/Divulgação
A proposta é dar independência com uma solução de mobilidade elétrica acessível que não exige carteira de motorista, incluindo condutores a partir dos 14 anos em alguns mercados.
“O Ami reintroduziu a facilidade de locomoção nas microviagens e deu mais independência a adolescentes, idosos e pessoas sem carteira de motorista”, afirma o CEO da Citroën,
Thierry Koskas.
O tamanho compacto torna o carro – com 2,41 m de comprimento, 1,39 m de largura e 1,52 m de altura – ágil e fácil de estacionar e garante que haja bastante espaço para manobrar uma cadeira de rodas. Com uma velocidade de até 45 km/h, é fácil de manusear, e sua autonomia de 75 km o torna perfeito para o uso diário.
Fora da Europa
A tendência para viabilizar carros menores também segue fora da Europa. Em Israel, por exemplo, a sensação é o City Transformer. O veículo tem dois assentos, além de uma função que expande ou reduz o eixo de suas rodas para tornar o carro mais ou menos estreito.
City Transformer tem um dispositivo para “encolher” o eixo das rodas para 1 metro (à direita) e circular na cidade. O modelo tem dois modos de rodagem. A primeira é a opção“performance”, em que o carro fica com largura de 1,40 metro. Já na opção “cidade”, tem a largura encolhida para 1 metro.
Na China, o Wuling Mini EV é o mais popular dos modelos chineses e custa cerca de US$ 5 mil (aproximadamente R$ 25 mil). Por lá, o governo regulamentou o setor e estabeleceu que veículos elétricos de baixa velocidade são limitados a 1,5 metro de largura e podem chegar a um máximo de 70 km/h.
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