No meio da mistura homogênea entre João Campos e Lula, uma relação sem química com o PT de Pernambuco

A oficialização do nome do ex-chefe de gabinete o engenheiro Victor Marques (PCdoB) para vice de João Campos à reeleição evidenciou ser homogênea a mistura entre o prefeito do Recife e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Para 2024 e para 2026. João Campos exaltou a sensibilidade do chefe do Executivo nacional na construção da chamada unidade. E já assegurou apoio à reeleição de Lula em 2026.

“Essa é uma certeza do nosso partido. O presidente não representa um projeto específico, mas uma aliança ampla e democrática para um processo de reconstrução de um país”, argumentou.

O prefeito lembrou que respeitar as instituições, agregar mais pessoas e consolidar justiça social é um trabalho de longo prazo.

Ficou evidente não haver brechas para elementos estranhos. Por isso, a mesma Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, que nunca trabalhou sem o protagonismo petista, disse que o partido se sente contemplado, mesmo sendo o vice do PCdoB.

Garantiu que o PT está com o prefeito. “Estaremos integrados na campanha, que já julgamos vitoriosa pelo trabalho que João tem feito no Recife.”

Sem ter conseguido indicar o vice, o PT local engoliu a decisão nacional. Sai cansado, um tanto desgastado e sem o gás total dos militantes, como em uma relação que perdeu a química.

“Não sei de dissidentes, todas as lideranças expressivas e a militância com quem converso estão nessa campanha, e depositam confiança na condução do presidente Lula. Pernambuco nunca nos falhou na sustentação da aliança nacional.”


Ausências anotadas

Um dia para música ironizando a não vice do PT na chapa de João Campos. Um outro, para prestigiar a convenção do PSOL-Rede que homologou Dani Portela à Prefeitura. O deputado João Paulo (PT) não apareceu na reunião entre o prefeito e líderes de 12 legendas. A deputada Rosa Amorim também não. Pela Federação PT, PV e PCdoB no Recife só o presidente do PV, Marco Aurélio Filho, não foi. Cirilo Mota (PT) e George Braga (PCdoB) marcaram presença.

Tudo pronto

O deputado federal Túlio Gadêlha, voto vencido na disputa pela majoritária na Federação PSOL-Rede no Recife, não foi à convenção que homologou Dani Portela (PSOL) e Alice Gabino (Rede) à prefeitura da capital. “Apresentamos três propostas democráticas e foram recusadas. Era uma convenção de cartas marcadas.”

Radicais

Túlio Gadêlha disse que vai tentar ajudar o PSOL a ser mais leve,conversando com dirigentes. E vai lembrar que nos radicalismos, “a extrema-direita se retroalimenta na extrema-esquerda”.

Novos ciclos

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