O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira a soltura de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Martins tentava provar ao magistrado há seis meses que não havia viajado a bordo do avião do governo brasileiro, burlando o sistema migratório dos Estados Unidos, no fim de 2022.
Há dez dias, a Procuradoria-Geral da República se manifestou pela liberdade do ex-assessor, apontado não haver provas de que ele saiu do país nesse período, o que seria um dos motivos da decretação de sua prisão preventiva por Moraes.
No parecer, o procurador-geral Paulo Gonet citou, por exemplo, os dados de geolocalização obtidos do celular de Martins, que “parecem indicar com razoável, com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado”.
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