No primeiro semestre de 2024, o Banco do Nordeste (BNB) desembolsou o valor recorde de mais de R$ 21 bilhões com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O montante foi injetado nas áreas de atuação da instituição e representou um acréscimo de 25,8% com relação ao mesmo período de 2023.
Em termos de contratação, o valor programado do FNE para 2024 é de R$ 37,8 bilhões. Nos primeiros seis meses do ano, foram contratados 60,8% desse valor (R$ 23 bilhões), com 836,8 mil operações e 2.042 municípios atendidos.
Considerando todas as fontes de financiamento, os desembolsos atingiram mais de R$ 27 bilhões na economia da região, um valor 11% superior ao do primeiro semestre do ano passado. Já as contratações somaram R$ 29 bilhões em novas operações, de janeiro a junho de 2024. O balanço foi divulgado durante webconferência no canal do Banco no YouTube.
No período, o Crediamigo, programa de microcrédito produtivo e orientado, contratou R$ 5,4 bilhões, o que representa uma alta de 12,3%. Já o Agroamigo, voltado para os trabalhadores rurais, deu um salto de 147% a mais nas contratações no primeiro semestre de 2024, atingindo um total de R$ 4,5 bilhões.
“Temos fortalecido ainda mais a nossa política de apoio aos microempreendedores urbanos e rurais”, reiterou o presidente do BNB, Paulo Câmara.
No segmento de micro e pequenas empresas, o crescimento foi de 7,6% no volume contratado, alcançando R$ 2,8 bilhões em novas operações, ampliando o crédito para um número maior de pequenas empresas. O aumento foi de 21,6% no número de operações contratadas chegando a mais de R$ 22 mil nos primeiros seis meses deste ano.
“A capacidade do BNB em financiar desde o microcrédito até obras estruturantes tem aproximado o Nordeste de instituições de fomento ao redor do mundo. Elas estão disponibilizando seus recursos para ampliar nossa oferta de crédito em contratações estratégicas. Mais um incentivo para que nossa missão de desenvolver a região alcance mais pessoas em menos tempo”, reforçou o presidente.
De acordo Câmara, os resultados do primeiro semestre foram catalisados pelo esforço do Banco em atuar no cumprimento de sua missão, impulsionando a atuação dos agentes econômicos e promovendo o desenvolvimento social da região.
“A expansão dos nossos desembolsos vem em linha com a melhoria do nosso processo de concessão de crédito ofertando produtos e serviços de qualidade capazes de contribuir com efetiva mudança na vida das pessoas”, afirmou.
Neste primeiro semestre, o Banco teve um lucro líquido superior a R$ 1 bilhão e um resultado operacional máximo de R$ 2 bilhões. Segundo o presidente, os valores foram derivados do crescimento da carteira de crédito originada pelo atendimento aos micro, pequenos e médios empreendedores, além dos grandes investimentos estruturadores para a região.
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