Para discutir o projeto da terceira etapa da ampliação do Aeroporto Internacional do Recife, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu, na manhã desta quinta-feira (3), com o presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, e sua diretoria; e o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca. No local, o ministro também realizou uma vistoria técnica.
As melhorias entraram numa nova fase, com as obras no antigo terminal de passageiros, que vai ganhar um novo local de convivência e um terminal intermodal, conectados a áreas verdes e ao Aeroporto do Recife.
O projeto prevê a construção de um espaço de múltiplos usos, a ser integrado à Praça Salgado Filho, aberto para a mobilidade e o lazer da população. O lugar vai concentrar serviços de transporte, como veículos por aplicativos e de turismo, exposição de obras de arte, cafés e lanchonetes. A previsão é que a obra seja entregue até o final de 2025.
Segundo Silvio Costa Filho, a perspectiva de crescimento do Aeroporto do Recife em 2024 é de mais de 5%, o que equivale a 9 milhões e 600 mil passageiros.
“Temos observado a Aena fazer um conjunto de intervenções para, cada vez mais, receber bem o turista e o pernambucano que utiliza o nosso aeroporto. É muito bom ver as coisas acontecendo. A terceira etapa da ampliação será onde funcionava o antigo aeroporto; área que vai passar por toda uma transformação. Será um novo equipamento para a cidade, não só no turismo, ajudando também na mobilidade. Um ativo cultural do Recife”, destacou.
O aeroporto da capital pernambucana já passou por uma expansão e modernização e foi reinaugurado pelo ministro em dezembro de 2023. O local recebe, em média, 700 passageiros mensalmente e ocupa a sétima posição entre os mais movimentados do Brasil.
Segundo o ministério, as obras de ampliação e modernização do aeroporto asseguraram 40% a mais de área edificada e crescimento de 60% na capacidade operacional.
Entre as novidades, está a inauguração de uma nova área para embarque internacional, com a construção de um píer capaz de receber até seis aeronaves de grande porte simultaneamente, abrindo a possibilidade de ampliar a oferta de voos de outros países. A área é reversível e pode ser utilizada também em destinos domésticos nos horários em que não houver demanda internacional.
Investimentos
A Aena investiu cerca de R$ 2 bilhões em obras estruturais, sistemas e equipamentos nos seis aeroportos que administra no Nordeste.
Para o Recife, foram adquiridos quatro novos fingers (pontes de embarque); tomógrafos computadorizados para inspeção de bagagens (os mais modernos do mercado); esteiras e sistema automatizado de distribuição de bagagens do check-in ao embarque, que reduzem erros de destinação; escadas rolantes e carrosséis de devolução de bagagem aos passageiros.
Veja também
Negócios
Depois de fazer upgrade do Brasil, Moody’s sobe nota de empresas e bancos brasileiros
EUA