As ações da Eletrobras lideravam a alta do Ibovespa no início das negociações. A valorização ocorre depois da empresa divulgar fato relevante informando que busca, em conjunto com o Governo, por um investidor no braço de energia nuclear da Eletrobras, subsidiária que administra o complexo elétrico em Angra dos Reis, no sul do Rio.
Em troca das negociações, a União poria fim a ação de inconstitucionalidade que questiona a privatização da empresa, contestando o movimento realizado durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).
Às 10h54, o papel ordinário (ELET3) avançava 4,65%, aos R$ 36,68, enquanto as ações preferenciais do tipo B (ELET6) subiam 4,46%, aos R$ 41.
Havia uma indefinição grande sobre os rumos da companhia, e investidores acreditam que o braço nuclear é um fardo nos rumos da empresa. Analistas afirmam que, recorrentemente, a Eletrobras precisava fazer provisionamentos para custear a central nuclear, que minavam os resultados da companhia.
Segundo o Brazil Journal, haveria ampliação para três dos representantes no conselho da empresa indicados pelo Governo. Hoje, apesar da União ter cerca de 40% do capital da Eletrobras, sua participação em voto se limita a 10% por conta do regime de corporation, que limita o poder nas mãos de um só acionista.
Com mais membros, o governo seguiria tendo peso à nível de conselho, refletindo com mais fidedignidade sua participação acionária, mas ainda assim não seria capaz de tomar decisões individuais.
Veja também
BENEFÍCIO
Pagamento Bolsa Família 2024: veja calendário de dezembro
EUA