Após redução da Selic, ministro da Previdência volta a falar em queda no teto de juros do consignado

Com o início de uma esperada trajetória de queda da taxa básica de juros, a partir da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deverá insistir em uma bandeira levantada por ele no início do governo: a diminuição do teto dos juros cobrados nos empréstimos consignados do INSS, atualmente em 1,97%.


Ao Globo, Lupi explicou que essa questão será discutida, em breve, pelo Conselho Nacional de Previdência Social. Em março deste ano, o órgão reduziu o teto de 2,14% para 1,7%, como queria o ministro. Porém, os bancos suspenderam empréstimos, o Palácio do Planalto reclamou e a taxa subiu para 1,97%. Na época, Lupi que era o limite de juros “possível”.


— Essa questão das taxas de juros será discutida dentro do Conselho, proximamente. Vamos aguardar um pouco o comportamento do mercado. Mas fico feliz de, finalmente, ver o Banco Central diminuir os juros e mostrar que deverá dar uma sequência nas diminuições da taxa. Acho que essa questão do consignado continua muito grave — afirmou o ministro.




— Precisamos reduzir essas taxas. Nossa meta é baixar o tetom, porque ali é criado um paradigma para outros setores — completou.


Outro problema destacado pelo ministro da Previdência é a fila do INSS. Lupi enfatizou que o assunto foi amplamente discutido no governo e o objetivo é fazer com que o prazo seja reduzido para até 45 dias, conforme prevê a legislação em vigor.

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