As novas formas de morar

Em um mercado muito competitivo como o da construção civil e imobiliário, inovar é fundamental. E as transformações do no setor estão cada vez mais comuns após a chegada de novas tecnologias, que ajudam tanto na maior eficiência dos empreendimentos, quanto na redução de tempo de construção e, em alguns casos, nos custos. Esse contexto fez com que as empresas passassem a focar na ideia de proporcionar benefícios para melhoria da qualidade de vida dos consumidores.


Atualmente, a tecnologia e a inovação estão cada vez mais evidentes e proporcionam uma entrega de empreendimentos diferentes do que o mercado estava acostumado. Entre as principais tendências do setor está a apresentação de mais comodidade para quem vai morar no local. Itens como conveniência, autosserviço, peças de decoração e opções de lazer, estão cada vez mais comuns nos edifícios que estão sendo lançados.




Segundo o CEO do Grupo Suassuna Fernandes, Saulo Suassuna, as mudanças que o segmento realiza se dão a partir do que o consumidor exige e deseja. “O mercado está reconhecendo que as modificações precisam acontecer. Um exemplo é um movimento que está acontecendo no Brasil que é o co-branding, que surgiu nos Emirados Árabes, onde os imóveis são identificados em todo o mundo com sofisticação, começando com um movimento de grifes assinando os empreendimentos. Essa prática se infiltrou no mercado imobiliário brasileiro e quando se tem uma marca, a pessoa acaba traduzindo um pouco do que o nome passa de mensagem no empreendimento”, disse.


Tendências do mercado

Uma das principais tendências do mercado hoje está nos super apartamentos, onde as construtoras além de ofertar residências mais espaçosas, oferecem ainda áreas individuais para lazer, o que foi mostrado com o período de isolamento gerado pela pandemia da Covid-19.


“Vimos que as pessoas criaram novos hábitos, passaram a valorizar mais os espaços. Procuraram  condomínios de casas, na praia e no campo. Hoje, muitas pessoas  querem mais espaço, mais lazer, momentos em família, contato com a natureza. Impulsionadas pela pandemia, buscaram a segunda residência e apartamentos especiais, uma construção mais sofisticada”, contou Saulo.


Móveis e eletrodomésticos

Outra nova tendência do mercado é que as pessoas que buscam empreendimentos mais compactos querem que eles estejam prontos para morar. Com isso, algumas empresas já estão ofertando imóveis mobiliados e com eletrodomésticos. É o caso da Tolive, como explica a o diretor Felipe Pacífico, que a medida foi implantada para que o consumidor possa ganhar tempo quando receber as chaves.


 “A principal inovação que a gente trouxe ao mercado pernambucano, que já tem em outros lugares como Estados Unidos e São Paulo, é que entregamos os apartamentos já mobiliados. Temos um produto, que é o Tolive One Ilha do leite, com 120 apartamentos de 22 a 45 m². O imóvel vem todo mobiliado, um enxoval completo. O cliente já pode ir morar direto, sem ter que esperar por projetos individuais e por uma reforma”, disse.


 Além disso, a construção dos edifícios está se tornando cada vez mais econômica. O principal motivo é a mudança nos materiais, com as construtoras passando a utilizar o drywall, que é considerada uma tecnologia limpa. As estruturas pré-fabricadas são feitas com aço e placas de gesso e muito utilizadas nas residências dos Estados Unidos.


“Tentamos sempre pensar em uma forma de construção industrializada e racionalizada, diminuindo a geração de resíduos, proporcionando menos desperdício e menos mão de obra. A tendência são as divisórias de drywall, que reduz cerca de 50% em relação a alvenaria convencional, gerando ainda conforto técnico”, declarou Felipe Pacífico.

   

Produto para investidor

Os produtos por assinatura também são tendência. Muitos itens, como a água mineral, por exemplo, são fornecidos de forma independente aos moradores. Apesar disso, um novo fator que está surgindo é o de edifícios construídos e administrados por empresas específicas, o que é indicado para aqueles  que fazem do apartamento um negócio.


“Existem hoje apartamentos que são geridos por uma empresa, onde quem compra não precisa se preocupar com a gestão, cobrança de aluguel. Hoje elas anunciam o imóvel, alugam, fazem as vistorias e tomam conta do condomínio como um todo. É uma forma de desburocratizar todo esse processo para quem busca no apartamento uma fonte de renda”, destacou o diretor da Tolive.


Perto de casa

A pandemia da Co­vid-19 tornou mais comum a atenção quanto ao  funcionamento da casa. Pensando nisso, as empresas começam a proporcionar serviços de conveniência como forma de otimizar o tempo dos seus moradores e ofertam comodidades básicos, criando espaços comuns que incluem academias, minimercados, car wash e pet shop, tudo sem precisar sair do condomínio.


“A ideia de trazer esses novos espaços de uso comum dentro do condomínio atende às novas necessidades do público, neste cenário da pandemia. Com o isolamento social imposto, as pessoas perceberam que é possível executar várias tarefas do dia a dia com conforto e segurança, longe de aglomerações. Acredito que outras novidades com foco na facilidade do público surgirão em breve”, aponta Victor Amadheu, diretor da Construtora OR em Pernambuco.


Em Pernambuco, a construtora vai entregar um empreendimento com crosstrainning, coworking, minimercado, pet place e pet shower, car e bike wash, pomar, redário, tirolesa, quadra de beach tênis, slackline e espaço para piquenique. “É importante que o segmento imobiliário esteja atento às novas demandas do mercado de forma antecipada e passe a oferecer aos clientes as facilidades e confortos que eles nem sabem que ainda precisam”, declarou.

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