Uma história que começou lá no Baenão, no Pará. O Remo foi a primeira vítima. Em seguida, uma sequência de classificações perante tricolores: o baiano (Bahia), o carioca (Fluminense) e o cearense (Fortaleza). Chegou, então, o dia de enfrentar o Athlético/PR, campeão da Copa Sul-Americana. Vários adversários, em estádios de Norte ao Sul do País, das Séries A e B. Nenhum deles foi páreo para o Atlético/MG. Um ano inesquecível para o Galo. Campeão mineiro, do Brasileirão e, com o 2×1, neesta quarta (15), perante o Furacão, na Arena da Baixada, também da Copa do Brasil. A tríplice coroa pintada de preto e branco.
O título rendeu ao Atlético/MG R$ 71,1 milhões ao todo – R$ 15,1 milhões por chegar até a decisão e mais R$ 56 milhões pela conquista. Valor que já estava próximo de cair na conta do Galo com o 4×0 na ida, no Mineirão, e que virou questão de tempo após o gol de Keno, aos 25, em contra-ataque perfeito. Oito minutos antes, o Athlético/PR tinha balançado as redes com Pedro Rocha, mas o VAR marcou toque de mão do atacante no lance e invalidou o que poderia ser o início de uma reação do Furacão.
O árbitro Anderson Daronco teve trabalho para esfriar os ânimos dos jogadores. Nas arquibancadas, a torcida do Athlético também passou longe da calmaria, atirando alguns objetos no gramado. Fúria que aumentou quando os paranaenses tiveram mais um gol anulado, desta vez de Mingotti, que estava impedido.
Hulk e o ano do Galo
A vantagem gigante no placar agregado não fez o Atlético diminuir o ritmo. A sede de mais gols tinha nome de herói. Aos 31, Hulk recebeu um passe na medida. A cavadinha, a mesma que ele tentou no primeiro tempo e errou, foi o artifício de craque para vencer Santos e fazer 2×0. Jaderson ainda marcou o de honra para o Furacão. No calendário chinês, o ano é do Boi. No brasileiro, do Galo.
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