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O Banco do Nordeste registrou um lucro líquido de R$ 701,3 milhões no primeiro semestre de 2022. O número foi divulgado nesta quinta-feira, no balanço da instituição, que registrou ainda um resultado operacional de R$ 1,2 bilhão. No semestre, o BNB obteve ainda 2 milhões de operações de crédito e R$ 22,4 bilhões investidos nos nove estados nordestinos e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Do valor total das operações, R$ 16 bilhões foram a partir de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
“O resultado é importante do ponto de vista financeiro e do número de operações que nós realizamos. Ele demonstra a retomada da atividade econômica, já que registramos um incremento de 10% nas aplicações globais. Se tivermos esse desempenho no segundo semestre, nossa expectativa é de que podemos injetar R$ 45 bilhões na economia, o que seria um resultado histórico”, disse o presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa.
Segundo ele, a expectativa para obter um bom resultado no segundo semestre se dá no trabalho interno para reduzir as burocracias no acesso ao crédito. “O banco tem procurado dar ênfase à redução da burocracia, atribuímos isso à retomada da economia, aumento do número de negócios e estamos sendo céleres em reduzir a jornada do cliente, aliado ainda a melhores taxas e juros. Buscando melhorias no nosso crédito”, destacou o presidente do BNB.
Em Pernambuco, as aplicações com recursos do FNE tiveram um aumento de 73% em comparação com o mesmo semestre do ano passado. As operações de crédito no Estado corresponderam a R$ 1,8 bilhão, enquanto no primeiro semestre de 2021 foram apenas R$ 1,07 bilhão. Quanto às operações das micro e pequenas empresas, o crescimento foi de 26%, enquanto as ações de crédito com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) aumentaram em 27%.
“Em Pernambuco é um número significativo, reforça o que a gente já imaginava para o Estado, que obteve um bom desempenho”, contou o presidente do BNB.
Agronegócio
No balanço do primeiro semestre do Banco do Nordeste, um dos destaques é para o Agronegócio, que mesmo com a instituição contando com apenas 8,9% da rede bancária no Nordeste, conseguiu realizar 52,3% dos financiamentos deste setor. As operações, correspondem a R$ 4,3 bilhões injetados, o que beneficiou produtores rurais de todos os portes.
“O agronegócio foi a cadeia que menos sofreu com a pandemia, mas mesmo estando em uma escala de manutenção da atividade cresceu. Para nós é um resultado significativo, demonstra o nosso bom relacionamento com a região”, afirmou José Gomes da Costa.
Os valores do agronegócio, não incluem o Pronaf, que aplicou outros R$ 2,5 bilhões.
Já as operações voltadas à agenda Ambiental, Social e Governança (ASG) somaram R$ 3,23 bilhões, em sete mil operações.
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