Brasil e Índia resistem a plano chinês de ampliar Brics

Índia e Brasil resistem à tentativa chinesa de expandir rapidamente o Brics para aumentar sua influência política no bloco de economias emergentes e fazer frente à hegemonia dos Estados Unidos, disseram autoridades com conhecimento do assunto à agência Bloomberg.


Atualmente, o grupo é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Brasília e Nova Délhi têm feito objeções em negociações preparatórias para a cúpula do Brics que será realizada no mês que vem em Joanesburgo, onde será discutida a possível entrada de Indonésia e Arábia Saudita. A China repetidamente fez lobby pela expansão nessas reuniões fechadas, disseram participantes.


Dezenas de outras nações também querem se juntar à aliança, alimentando as preocupações de países ocidentais de que o grupo possa se tornar contrapeso a Washington e à União Europeia. O Brasil quer evitar esse efeito, enquanto a Índia quer regras rígidas sobre como e quando outras nações podem se aproximar do grupo, sem expandir o bloco formalmente. Qualquer decisão exigirá consenso entre os países.

 




Índia e Brasil preferem usar a cúpula para discutir a possibilidade de trazer outros países na condição de observadores. A África do Sul apoia a discussão de diferentes opções de adesão, mas não necessariamente se opõe à expansão como quer a China.


“A reunião dos líderes do Brics no ano passado autorizou a expansão do número de membros. Adicionar mais membros ao Brics é o consenso político dos cinco países do bloco”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da China em nota à Bloomberg.

Veja também

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 40 milhões neste sábado (29)

LOTERIA

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 40 milhões neste sábado (29)

Tem ação da Petrobras? Veja como ficou a nova política de distribuição de dividendos

BRASIL

Tem ação da Petrobras? Veja como ficou a nova política de distribuição de dividendos


Waiting..

Breaking News Breaking News

Learn More →