Há cerca de dez anos, os carros no mercado brasileiros eram 80% equipados com câmbio manual.
Hoje, segundo dados da Jato Dynamics – empresa que atua na área de inteligência para a indústria automotiva -, a situação foi invertida.
Agora os automáticos possuem 70% da fatia de vendas no Brasil.
Ainda de acordo com a Jato Dynamics, entre todos os carros automáticos vendidos no Brasil, 39,7% são equipados com a transmissão convencional com conversor de torque, 20,5% são do tipo CVT (Transmissão Continuamente Variável) e apenas 1,9% utiliza o sistema automatizado.
Adeptos do manual
Os dados refletem uma tendência dos consumidores na busca pelo conforto e melhor dirigibilidade e praticidade na condução.
Porém, o câmbio manual ainda tem seus adeptos, principalmente para os motoristas que preferem ter o controle das marchas e desempenho do veículo, além de ser um pouco mais econômico.
“Os carros com câmbio manual têm sido a escolha de muitos motoristas que valorizam o controle direto sobre o desempenho do veículo. Esse tipo de transmissão também costuma ser mais econômica em termos de combustível, já que o motorista pode ajustar as marchas de acordo com a eficiência do motor”, explica Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional, em São Paulo.
Porém, é preciso considerar que este tipo de câmbio exige mais esforço, principalmente no trânsito mais intenso.
“Além disso, o valor de revenda pode ser menor em comparação aos automáticos, à medida que o mercado se inclina para as transmissões mais modernas”, afirma Furtado.
Opção por conforto
Já os carros com câmbio automático, como mostrou a pesquisa, estão caindo cada vez mais no gosto dos motoristas brasileiros devido ao conforto e praticidade.
“A transmissão automática elimina a necessidade de trocar de marchas manualmente, o que proporciona uma condução mais suave e menos cansativa. Com as tecnologias avançadas, como transmissões CVT e de dupla embreagem, os carros automáticos têm melhorado significativamente em termos de eficiência de combustível e desempenho”, comenta o superintendente.
O superintendente ainda destaca que embora os câmbios automáticos modernos tenham se tornado mais eficientes, esses veículos tendem a ter um custo inicial mais alto e podem exigir manutenção mais complexa e cara a longo prazo.
A vida útil do câmbio automático também é mais longeva, não havendo necessidade de fazer troca de peças até pelo menos 150 mil quilômetros.
Em alguns casos, a vida útil pode chegar a 300 mil km.
Preferências
A escolha entre câmbio manual e automático depende das preferências individuais e das condições de uso de cada motorista.
“Entender essas diferenças e como elas se aplicam ao seu contexto pessoal é fundamental para fazer uma escolha que realmente melhore sua experiência de direção e atenda às suas expectativas, por isso, no Auto Shopping Internacional, estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a encontrar o veículo que melhor se adapta ao seu estilo de vida, oferecendo uma ampla gama de opções e orientação especializada que garantem que cada comprador possa tomar uma decisão informada e satisfatória”, finaliza Leonardo Furtado.
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