Cenário fiscal dificulta volume maior de recursos na depreciação acelerada, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 13, que o ideal seria disponibilizar um maior volume de recursos para a política da depreciação acelerada, que tem R$ 3,4 bilhões garantidos no orçamento para 2024 e 2025. Ele reconheceu, contudo, que o cenário fiscal torna essa tarefa mais difícil.


O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por sua vez, buscará ampliar o programa para a segunda fase, como já vem mostrando o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o que vai depender da disponibilidade financeira.




Embora o governo não abra mão de mais impostos com a depreciação acelerada, o instrumento impacta no fluxo de tributos que entram na conta do Tesouro, lembrou Alckmin.


O vice-presidente lembrou também de um estudo do Bradesco que aponta que o programa pode fazer com que o investimento da indústria cresça R$ 20 bilhões.


Na depreciação acelerada – ou superacelerada, nesse caso, por concentrar o benefício em apenas dois anos, 2024 e 2025 -, o governo permite que empresas antecipem o abatimento de impostos a que têm direito em razão da depreciação de um bem de capital.


A diferença na compra de uma máquina pode variar de 2,5% a 7,5%, uma média de vantagem de custo de 4,5%, apontou o ministro. “É uma ajuda importante”, afirmou.


Alckmin observou que o País tem o desafio de aumentar investimentos, que ainda são baixos apesar do crescimento nos últimos meses, e a produtividade. E que, nesse sentido, a depreciação acelerada chega num bom momento.


“O momento é bom, porque a ociosidade nas indústrias caiu, a capacidade instalada subiu. Ela chegou a 83,4%. Então, as empresas vão querer comprar máquinas, comprar equipamentos, ampliar a sua fábrica para poder produzir mais, porque diminui a ociosidade. De outro lado, melhora a produtividade, você melhora em termos de competitividade”, disse Alckmin.


O ministro aproveitou para destacar também a expectativa com a primeira emissão da Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O BNDES vai anunciar. Lei está aprovada, regulamentada, é só o BNDES ver o momento melhor para lançar o título”, comentou Alckmin.

 

Veja também

CMN prorroga renegociações de crédito rural no Rio Grande do Sul

SUL

CMN prorroga renegociações de crédito rural no Rio Grande do Sul

PIB dos latinos que vivem nos EUA supera o da França e Índia

PIB

PIB dos latinos que vivem nos EUA supera o da França e Índia


Waiting..

Breaking News Breaking News

Learn More →