Preso há um mês sob a acusação de ser um dos mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão participou da sessão do Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira.
O colegiado analisa um processo de quebra de decoro parlamentar, que pode levar à sua cassação. No início do mês, o plenário da Câmara o manteve preso após votação.
— Sei da seriedade do crime ocorrido, mas posso falar que sou inocente e provarei. Ao final de tudo isso, comigo provando a inocência, quero que todos se retratem perante a minha família. Todos estão sofrendo muito pela pressão popular. As palavras de deputados têm um alcance enorme, mas entendo o que vocês estão passando, com muita pressão em cima — disse.
Uma lista tríplice foi sorteada para que seja escolhido um relator do caso. Os nomes são Jack Rocha (PT-ES), Joseildo Ramos (PT-BA) e Jorge Solla (PT-BA). Cabe agora ao presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr (União-BA), a escolha.
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