Um relatório médico elaborado por membros da penitenciária federal de Campo Grande afirma que o deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) tem “alta possibilidade de sofrer mal súbito com risco elevado de morte”.
O documento foi apresentado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF), para auxiliar na análise de um pedido de soltura apresentado pela defesa de Chiquinho Brazão.
O deputado está preso preventivamente desde março, pela suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Ele nega a acusação.
O relatório afirma o estado de saúde “é considerado complexo”, com “alto risco cardiovascular”, “alta possibilidade” de insuficiência renal e “oscilações importantes” em relação à diabetes e à hipertensão.
Os médicos e diretores do presídio não afirmam se Chiquinho Brazão deve ou não deixar o local, e limitam-se a dizer que ele “será mantido sob os cuidados ininterruptos da equipe multiprofissional de saúde” e que “em casos de emergência médica será imediatamente encaminhado à rede hospitalar apropriada ao caso”.
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