Cotados para palanque do PSB em PE, Republicanos e PT têm diálogo em curso

Parlamentares envolvidos nas articulações para 2022 têm realçado, com frequência, um ponto em comum a todos os lados ou tendências: diferente do pleito municipal, a corrida do ano que vem exige um casamento dos planos nacionais com os regionais. Em outras palavras, construções que vêm se dando nacionalmente tendem a reverberar na formação de palanques locais. Cotados para integrarem a chapa da majoritária encabeçada pelo PSB em Pernambuco, o Republicanos e o PT, por exemplo, têm um diálogo em curso que vem se dando não necessariamente em Pernambuco. Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi à mesa, em Brasília, com o presidente estadual do Republicanos, o deputado federal Silvio Costa Filho. A conversa ocorreu na semana passada e contou também com presença do deputado federal José Guimarães. As conjunturas do País e do Estado foram à pauta. Silvio tem nome ventilado para concorrer ao Senado em chapa encabeçada pelo PSB. O PT costura para ter apoio dos socialistas na corrida presidencial, considerando a hipótese de compor com o PSB no Estado. Antes da reunião com Gleisi, Silvio Costa Filho também se debruçou sobre conversas com o senador Humberto Costa. O deputado federal estará nos compromissos que o ex-presidente Lula cumprirá em Pernambuco, agora, em agosto. Silvio, que já foi filiado ao PTB, tem alinhamento antigo com o PT.


Diante da reconstrução em curso do PT com o PSB, a sintonia do Republicanos com os petistas, que vem se desdobrando no cenário federal, pode reforçar o nome de Silvio Costa Filho como alternativa da Frente Popular para a Casa Alta. Silvio aparece cotado, assim como André de Paula, para disputar uma cadeira na chapa que deve ter como cabeça o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, também tem atuando nacionalmente, junto ao PSB, na formação de palanques regionais, de forma a construir condições para que o dirigente estadual do seu partido concorra ao Senado. Atualmente, não se descarta ainda uma construção que possa envolver o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho também com a Frente Popular. Esse caso específico esbarra na relação nacional de FBC com o governo Bolsonaro, do qual é líder, e ainda enfrenta resistências internas no PSB, dado o histórico de rompimentos. A conferir.


PSD e PSB em São Paulo

Sem espaço no PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve migrar para o PSD, presidido nacionalmente por Gilberto Kassab. A construção se dá em parceria com o PSB e a ideia é reeditar a chapa Geraldo Alckmin e Márcio França, visando ao Governo de São Paulo.


Intersecção > Gilberto Kassab, Geraldo Alckmin e Márcio França possuem, dizem aliados, um objetivo comum: minar o governador João Doria, que tem projeto presidencial. O alinhamento entre PSD e PSB também está pautado no Rio de Janeiro, onde o PSB atua para encabeçar frente ampla também tendo o PSD no radar.


Plano A > Presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, indagado ontem, sobre o nome do PSB para encabeçar chapa em 2022, resumiu: “No PSB, o ex-prefeito Geraldo Julio é o plano A, plano B e plano C. Só tem plano A, que é o ex-prefeito Geraldo Julio”. O dirigente falou à Rádio Jornal.


Só acho > Sileno falou ainda da “possibilidade” de composição com o PT: “Está se discutindo isso nacionalmente”. E sobre a hipótese de reconstrução com o grupo liderado por Fernando Bezerra Coelho, definiu assim: “Acho muito difícil”.

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