Em nota, CNI diz que questão fiscal traz preocupação, mas que não há motivos para alarde

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, em nota, que a questão fiscal do País não é “motivo para alarde”, apesar de gerar “preocupação”. A entidade também argumentou que o movimento de desvalorização da taxa de câmbio e alta nos juros futuros é “exagerado e deve ser interpretado com cautela”.


As medidas de redução de despesas propostas pelo governo são estimadas em R$ 70 bilhões para os próximos dois anos.


Para 2025, a Confederação menciona que as contas públicas devem registrar “prejuízo” de R$ 42 bilhões – descontados os pagamentos dos precatórios – o equivalente a 0,4% do PIB.




“Ainda que a projeção aponte para um déficit fora da banda de tolerância de 0,25% do PIB, a CNI entende que o cumprimento da meta é exequível, dependendo de um contingenciamento totalmente viável do orçamento”, disse a CNI.


A Confederação pondera ainda que, embora a alta do dólar possa beneficiar as exportações, por exemplo, a desvalorização do real “impõe efeitos negativos sobre o setor produtivo”.


“Com o dólar mais alto, sobem também os custos para essas empresas, o que pode encarecer os produtos aos consumidores finais”, avaliou a CNI.

 

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