Empresas aéreas pedem 180 dias para adaptação ao horário de verão

Associações de empresas aéreas divulgaram nesta terça-feira (24) uma nota manifestando preocupação com a possibilidade de retomada do horário de verão sem prazo para considerar as questões operacionais e logísticas do transporte aéreo.


As entidades pedem um prazo mínimo de 180 dias entre o decreto de estabelecimento do horário de verão e o efetivo início da mudança do horário.




Segundo as aéreas, a mudança pode ter impactos substanciais para os passageiros e comprometer a conectividade do país.


A nota é assinada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a International Air Transport Association (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB).


“A entrada súbita do horário de verão causará, por parte das empresas aéreas brasileiras, alterações de horários em cidades brasileiras e internacionais que não aderem à nova hora legal de Brasília. Isso mudará a hora de saída/chegada dos voos, podendo gerar a perda do embarque pelos clientes por apresentação tardia e eventual perda de conectividade”, diz o comunicado.


“A falta de comunicação prévia para que as empresas aéreas ajustem os horários de voos e conexões, cuidadosamente definidos e já em comercialização desde o início do ano, pode resultar em grandes transtornos para a sociedade, especialmente durante a temporada de verão e festas de final de ano”.


Na última quinta-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta da adoção do horário de verão no país.


No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida.


Segundo o ONS, a adoção do horário de verão pode resultar em uma diminuição até 2,9% da demanda máxima de energia elétrica, e em uma economia próxima a R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os meses de outubro e fevereiro.

Veja também

Dólar fecha com forte queda, a R$ 5,4628, após anúncio de estímulos na China

MERCADO

Dólar fecha com forte queda, a R$ 5,4628, após anúncio de estímulos na China

Ibovespa quebra série negativa e sobe 1,22%, aos 132,1 mil pontos, com China

bolsa de valores

Ibovespa quebra série negativa e sobe 1,22%, aos 132,1 mil pontos, com China


Waiting..

Breaking News Breaking News

Learn More →