A secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, afirmou que as empresas chinesas que desafiarem as sanções norte-americanas contra o país deixarão de receber equipamentos e software americanos fundamentais para sua produção.
Os EUA adotaram uma série de sanções contra a Rússia, incluindo a proibição de exportação de semicondutores e produtos de alta tecnologia.
As restrições à venda de tecnologia para Rússia se aplica não apenas a empresas americanas mas a todas as que usam softwares e produtos feitos nos EUA. As sanções foram apoiadas por outros países, como União Europeia, Austrália e Japão, e também se aplicam à Bielorrússia, aliada de Vladimir Putin.
Mas empresas chinesas continuam a exportar chips para os russos. O processo de produção de semicondutores na China, no entanto, depende de insumos americanos, o que as deixa vulneráveis às restrições impostas por Washington. Gina disse que o governo Biden vai “fechar” as empresas chinesas que não respeitarem o embargo.
– Nós podemos fechar a SMIC (uma grande empresa chinesa do setor) porque podemos impedir que ela use nossos equipamentos e softwares – afirmou a secretária de Comércio.
Se os EUA levarem o plano à frente de suspender a venda de componentes para empresas de tecnologia na China, não será a primeira vez que companhias asiáticas serão alvo de restrições americanas.
Em 2020, no governo de Donald Trump, os EUA proibiram companhias americanas de fazer negócios com a chinesa Huawei, sob a justificativa de que a fabricante de celular representava um risco à segurança nacional dos EUA.
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