Europa, seleção, títulos: qual o tamanho da carreira de Neymar? Compare com ídolos brasileiros

“O príncipe que nunca virou um rei”. É assim que torcedores brasileiros e estrangeiros vêm se referindo a Neymar nos últimos dias, desde que ganhou força a sua volta ao futebol brasileiro, confirmada na última segunda-feira pelo presidente do Santos, Marcelo Teixeira.

Aguardado no Brasil, o atacante encerra um período de 12 anos atuando fora do país com muitos títulos, gols e assistências na bagagem. Ao mesmo tempo, com a sensação, pela sua qualidade, de que poderia ter ido ainda mais longe na elite do futebol internacional.


Em sua passagem pelo futebol europeu, foram 224 gols marcados e 134 passes para gol em 359 jogos. Uma média de quase uma participação em gols em cada partida disputada por ele em Barcelona e PSG.

 




— O Neymar é um dos maiores talentos da história do futebol brasileiro e acho que internacionalmente reconhecem a genialidade dele. Marcou a geração dele, mas as lesões, polêmicas e escolhas erradas atrapalharam o verdadeiro potencial da sua carreira. A impressão é de que ele podia muito mais — opina Fernando Campos, comentarista da ESPN.

 


O trio MSN no Barcelona O trio MSN no Barcelona — Foto: AFP PHOTO/ LLUIS GENE


Na Europa, Neymar viveu duas “eras”. A primeira, mais brilhante, quando fez parte do histórico “trio MSN”, ataque que formou ao lado de Luis Suárez e Lionel Messi no Barcelona, com quem conquistou tudo, incluindo a Champions League, em 2015. A segunda, quando aceitou uma proposta de se tornar o rosto do projeto do PSG, que vivia franca ascensão financeira e esportiva. Na França, encontrou um campeonato mais físico, que não o favoreceu. Antes um atleta que jogava mais perto do gol, passou a ser um criador, mas manteve a mesma qualidade no drible que o projetou para o mundo.


Ao mesmo tempo, as lesões começaram a atormentá-lo. Perdeu jogos importantes da Champions e quando conseguiu voltar à final da competição, em 2020, ficou com vice para o Bayern de Munique.

 


Neymar conviveu com lesões no PSG Neymar conviveu com lesões no PSG — Foto: FRANCK FIFE / AFP


Do futebol de clubes, Neymar traz 21 títulos de volta para o Brasil. Retrospecto semelhante ao de estrelas internacionais do futebol brasileiro como Romário, Rivaldo, Kaká, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Em estatísticas gerais, só fica atrás do Fenômeno.


Histórico na seleção

Mesmo dono de talento geracional, o atacante enfrentou uma concorrência quase impenetrável de Cristiano Ronaldo e Messi na disputa por prêmios individuais como a Bola de Ouro e o The Best. Nunca foi eleito melhor do mundo, diferente de outros ídolos. Mas foi, por anos, o brasileiro que mais chegou perto, com top 3 em 2015 e 2017.


Na seleção brasileira, marcou seu nome: superou Pelé e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos (79 gols), e ajudou o país a conquistar sua primeira medalha de ouro no futebol. A Copa do Mundo ainda é uma joia que falta na coroa. Sofreu lesão grave em 2014, quando vivia seu auge; passou por problemas físicos em 2018 e fez um golaço que quase levou o Brasil à semifinal em 2022.


Mirando 2026, tem a provável última chance de se tornar de vez ícone de uma geração não laureada pelo mundo como as dos antecessores.


— Acho que ele volta no mesmo patamar de Ronaldo, Rivaldo, R10 e Kaká. Não venceu a Bola de Ouro, mas atingiu um nível muito alto de carreira. Por clubes e seleção. É uma estrela internacional e uma bomba midiática. Balança o futebol brasileiro e é capaz de transformar o Santos de forma semelhante ao que o Ronaldo proporcionou ao Corinthians — completa Fernando.


as lesões começaram a atormentá-lo. Perdeu jogos importantes da Champions e quando conseguiu voltar à final da competição, em 2020, ficou com vice para o Bayern de Munique.



Do futebol de clubes, Neymar traz 21 títulos de volta para o Brasil. Retrospecto semelhante ao de estrelas do internacionais do futebol brasileiro como Romário, Rivaldo, Kaká, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Em estatísticas gerais, só fica atrás do Fenômeno.



Histórico na seleção


Mesmo dono de talento geracional, o atacante enfrentou uma concorrência quase impenetrável de Cristiano Ronaldo e Messi na disputa por prêmios individuais como a Bola de Ouro e o The Best. Nunca foi eleito melhor do mundo, diferente de outros ídolos. Mas foi, por anos, o brasileiro que mais chegou perto, com top 3 em 2015 e 2017.


Na seleção brasileira, marcou seu nome: superou Pelé e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos (79 gols), e ajudou o país a conquistar sua primeira medalha de ouro no futebol. A Copa do Mundo ainda é uma joia que falta na coroa. Sofreu lesão grave em 2014, quando vivia seu auge; passou por problemas físicos em 2018 e fez um golaço que quase levou o Brasil à semifinal em 2022.



Mirando 2026, tem a provável última chance de se tornar de vez ícone de uma geração não laureada pelo mundo como as dos antecessores.


— Acho que ele volta no mesmo patamar de Ronaldo, Rivaldo, R10 e Kaká. Não venceu a Bola de Ouro, mas atingiu um nível muito alto de carreira. Por clubes e seleção. É uma estrela internacional e uma bomba midiática. Balança o futebol brasileiro e é capaz de transformar o Santos de forma semelhante ao que o Ronaldo proporcionou ao Corinthians — completa Fernando.

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