O volante Aroldo Neto, de 16 anos, atleta das categorias de base do Retrô, decidiu fazer uma homenagem ao pai, com uma tatuagem no braço. Uma imagem com uma história emocionante por trás. Afinal, não é qualquer tatuagem. Não é qualquer pai. Não é qualquer história.
O jovem é filho de Cléber Santana, um dos ex-atletas da Chapecoense que faleceu em novembro de 2016, no acidente aéreo que matou outras 70 pessoas, entre jogadores, diretoria, membros da comissão técnica, jornalistas, convidados e tripulação do voo que seguia para a Colômbia, onde a Chape faria a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
Na tatuagem, exposta no braço esquerdo de Aroldo, está a imagem do pai. O jovem também tem um irmão que é jogador, Clebinho, de 19 anos, atualmente sem clube. Em novembro do ano passado, a Folha de Pernambuco fez uma matéria contando da paixão da dupla pelo futebol e da situação dos familiares dos atletas vítimas do acidente. Até o momento, eles não receberam indenização da Chapecoense, da companhia aérea boliviana LaMia (responsável pelo voo), da seguradora britânica Tokio Marine Kiln, da resseguradora boliviana Bisa ou da corretora britânica AON.
Veja também
Futebol
Ari Barros explica busca por centroavante: “trabalhamos com os pés no chão”
Futebol