De uma página com alguns hyperlinks hospedada em um computador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), a World Wide Web (WWW) se transformou na face mais conhecida da internet. Em 30 de abril de 1993, há exatos 30 anos, os pesquisadores lançavam em domínio público as bases para a web.
O que viria a ser uma revolução, no entanto, teve início cinco anos antes, na mente do físico britânico Tim Berners-Lee. Na época, ele estava incomodado com o caos de informações entre vários institutos e os numerosos grupos de trabalho e de projetos científicos.
Como solução, teve a ideia de fazer uma rede digital de dados por onde seus colegas pesquisadores poderiam trocar informações. O cientista, então com 34 anos, esboçou a concepção resumidamente, e seu chefe comentou dizendo: “Vago, mas excitante”.
Depois disso, o físico continuou o trabalho e desenvolveu os componentes da WWW: o localizador uniforme de recursos (URL) para endereços na rede e a linguagem HTML para programar as páginas. Desde então, a web passou a ser a face mais conhecida da internet.
Em 2019, três décadas após sua proposta original ter sido apresentada, Berners-Lee afirmou que era o momento de “celebrar até onde nós chegamos, mas também uma oportunidade para refletir onde ainda temos que chegar”.
Se por um lado a web abriu oportunidades e “tornou o dia a dia das pessoas mais fácil”, ponderou, ela também “criou oportunidades para golpistas, deu voz aqueles que espalham o ódio e tornou todos os tipos de crime mais fáceis”.
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