“Há sentimento comum de sermos rigorosos”, diz diretor-geral da PF após encontro com Múcio

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que há um “sentimento comum” de rigor com quem cometeu crimes após se encontrar com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, na sede da PF em Brasília.


Durante a conversa, o ministro convidou o Rodrigues para comparecer a cerimônia em alusão do Dia do Soldado, comemorado na próxima sexta-feira, 25 de agosto. O chefe da PF confirmou presença no evento.


— Falamos também do sentimento comum de sermos rigorosos com quem cometeu desvios e crimes, para fortalecermos as Instituições — disse Rodrigues.


Múcio esteve com Rodrigues após pedir a PF acesso a nomes de integrantes da caserna que se encontraram com o hacker Walter Delgatti supostamente para descredibilizar as urnas eletrônicas.




A liberação dos nomes ao Ministério da Defesa depende de autorização do ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro enviou um ofício a Moraes para ter acesso aos nomes.


Além dos nomes, Múcio afirmou que é preciso saber o conteúdo de cada conversa de militares com o hacker Walter Delgatti no ano passado.


À CPI dos Ataques Golpistas, o hacker afirmou ter ido cinco vezes ao Ministério da Defesa por recomendação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mais cedo, Múcio e o ministro da Justiça Flavio Dino almoçarão juntos no Ministério da Defesa.


Com a ampliação do número de militares que ocuparam cargos no governo Bolsonaro na condição de investigados, o ministro da Defesa, José Mucio, tem atuado para identificar militares que tenham cometido irregularidades, para não tratar a todos como suspeitos. No sábado, Múcio e os comandantes das Forças Armadas conversaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sábado no Palácio do Alvorada com o intuito de levar essa mensagem.


Em encontro fora da agenda, o presidente ouviu do comandantes do Exército, general Tomás Paiva; da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica; o tenente-brigadeiro de ar Marcelo Kanitz Damasceno, levaram a Lula a mensagem de que, interessa às Forças que os fatos sejam esclarecidos e as condutas sejam individualizadas .

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