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Lewis Hamilton (Mercedes) conquistou a pole position do primeiro Grande Prêmio do Catar da história da Fórmula 1, a vigésima prova desta temporada (que terá 22 GPs), depois de dominar a sessão de classificação neste sábado à frente do líder do Mundial, Max Verstappen (Red Bull).
Esta é a primeira pole de Hamilton desde o GP da Hungria em 1º de agosto, e a 102ª pole da carreira do britânico de 37 anos, que busca o oitavo título mundial nesta temporada.
No domingo (20), às 11h00, no circuito de Losail, os dois pilotos largam à frente de Valtteri Bottas (Mercedes) e Pierre Gasly (AlphaTauri).
Ao conseguir no domingo passado uma vitória espetacular no GP do Brasil, onde havia largado apenas em 10º no grid após sofrer uma sanção, Hamilton ficou 14 pontos atrás de Verstappen, que luta, aos 24 anos, por seu primeiro título mundial.
“É fantástico pilotar nesta pista”, elogiou Hamilton entusiasmado, que se disse feliz por “saudar novos fãs”.
Fernando Alonso (Alpine) e Lando Norris (McLaren) vão largar da terceira fila.
Na estreia do Catar na F1 os pilotos vão correr no circuito de Losail (5.380 km), onde o MotoGP organiza seu Grande Prêmio desde 2004.
“É um circuito muito rápido e não é o circuito mais fácil de acompanhar os outros” e, portanto, de ultrapassar, explicou Hamilton, feliz especialmente com a sua última volta: “A minha última volta… foi muito bonita”.
Verstappen viu pelo lado positivo: “Nos faltou um pouco de ritmo, é um pouco mais complicado do que o normal para nós, mas no fim pelo menos ficamos em segundo”.
“É difícil prever o que vai acontecer porque nunca corremos aqui”, acrescentou o holandês.
A estratégia poderá ter um papel importante no domingo, sabendo que a Mercedes poderá contar com Bottas na terceira posição, ao contrário da Red Bull, cujo segundo piloto Sergio Pérez é apenas o 11º.
Depois do Catar, a F1 também é esperada pela primeira vez na Arábia Saudita (5 de dezembro), depois em Abu Dhabi (12 de dezembro) no encerramento.
Dez anos com F1 no Catar
No longo prazo, o Catar assinou um contrato de 10 anos com a Fórmula 1 a partir de 2023, gerando críticas de ONGs internacionais, que condenam as condições sofridas pelos trabalhadores estrangeiros nas grandes obras da Copa do Mundo de 2022.
Diante das críticas, o Catar afirma ter feito muito para melhorar as condições de trabalho.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, esteve presente no circuito neste sábado.
Hamilton, muito comprometido com a defesa das minorias, usou as cores do arco-íris em seu capacete neste fim de semana, um símbolo da comunidade LGBT.
Na quinta-feira, Hamilton considerou que a Fórmula 1, “ao vir para cá (ao Golfo), tem o dever de sensibilizar as pessoas para estes problemas” no que diz respeito aos direitos humanos.
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