‘Inteligência artificial pode te ensinar como paquerar’, diz a CEO do aplicativo de namoro Bumble

Existem muitas previsões sobre como o futuro da inteligência artificial (IA) pode nos levar a um território semelhante ao mostrado na série Black Mirror, mas talvez o mais preocupante seja como a IA pode mudar a natureza das relações humanas. Vamos nos apaixonar por nossos computadores? Nossos filhos vão preferir aprender com professores robôs ou com os humanos?


O que quer que aconteça, as pessoas provavelmente irão continuar buscando a companhia de outras. E a tecnologia pode ser capaz de ajudar: a inteligência artificial pode fazer com que os solteiros se tornem melhores na arte de flertar, segundo Whitney Wolfe Herd, fundadora e CEO do Bumble, um dos mais populares aplicativos de namoro.

“Em geral, os adultos americanos não têm encontros porque não sabem paquerar. Ou eles sentem medo, ou não sabem como fazer isso,” disse Wolfe em entrevista à Bloomberg. “E se aprimorássemos o chatbot para inspirar confiança e ajudar alguém a se sentir realmente seguro antes de ir falar com um bando de gente que ele não conhece?”

A humanidade poderia ter alguma ajuda. Médicos americanos consideram a solidão uma epidemia, com mais da metade dos adultos confessando se sentirem solitários. A maioria das pessoas abaixo dos 30 anos já tentou encontrar um parceiro on-line, mas uma pesquisa do aplicativo rival do Bumble mostrou que as pessoas estão se sentindo exaustas ao usar aplicativos de namoro.

Wolfe Herd vem pensando bastante sobre como a tecnologia pode fazer a diferença. Por exemplo, a IA poderia melhorar a qualidade dos matches — quando duas pessoas sentem interesse recíproco uma pela outra —, sugere a executiva, dando uma forcinha ao destino.

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Ela ainda busca ajudar as pessoas não só a encontrar parceiros românticos, mas também amores platônicos. A Bumble recentemente lançou um aplicativo à parte chamado BFF para conhecer novos amigos.

“Nós estamos desenvolvendo algo que ninguém nunca fez antes”, disse a empresária. “Estamos construindo uma indústria inteira de relacionamentos”.

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