Desde a terceira rodada, o Náutico é o líder da Série B do Campeonato Brasileiro. O trabalho dos alvirrubros, nos duelos adiante, foi se manter no topo, tentando criar uma “gordura” perante os demais times. Prestes a fazer o 13º jogo pelo torneio, nesta quarta (21), contra o Brasil de Pelotas/RS, nos Aflitos, o Timbu sabe que, independente do resultado, estará em primeiro ao término do duelo. A diferença é qual será o gosto da liderança. Um empate ou derrota pode fazer a posição ser provisória, caso o Coritiba, segundo colocado, vença, na quinta (22), o CRB, no Couto Pereira. Um triunfo vermelho e branco, porém, pode jogar pressão no Coxa, além de ampliar a invencibilidade na história da competição.
Há 12 jogos sem perder, o Náutico bateu o recorde de maior invencibilidade inicial da Série B. São sete vitórias e cinco empates. Parte do bom momento do Timbu se deve ao aproveitamento nas bolas paradas. Principalmente por meio do pé esquerdo de Jean Carlos. Oito dos 20 gols alvirrubros na competição saíram oriundos do fundamento, seja de pênalti, falta ou escanteio. Sete deles com participação do meia
O camisa 10 está garantido no meio-campo do Náutico diante dos gaúchos, mas o mesmo não serve para Matheus Trindade. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o volante desfalca o time. Djavan deve ser o substituto.
O auxiliar do Náutico, Guilherme dos Anjos, destacou como imagina a postura do Brasil nos Aflitos. “Esperamos um adversário com a maior parte do jogo em linha baixa. Contra o Vila Nova, utilizaram três zagueiros. Podem fazer isso nesta partida, fechando os corredores. Eles sabem jogar a divisão, têm força na bola parada e precisamos ter atenção”, frisou.
Na defesa, o lateral-direito Hereda e o zagueiro Yago seguem se recuperando de lesão e desfalcam o time por mais uma rodada. “Ambos estão sendo avaliados diariamente para serem colocados em campo o quanto antes. Não são possibilidades para o jogo. Hereda vem de uma reincidência de lesão e temos de ter cautela. Yago vem de uma sequência de lesões, até em função da primeira que teve, ficando muito tempo parado”, explicou o auxiliar.