Depois de três meses de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial do país, registrou alta de 0,59% em outubro. No ano, acumula 4,70% e em 12 meses, 6,47%%.
A projeção do mercado era de 0,48%, segundo analistas ouvidos pela Reuters.
A alta foi puxada por Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72%. O grupo Vestuário também influenciou, registrando, 1,22%.
Com o índice voltando a subir, aumenta a pressão para que a Selic seja mantida em 13,75% até o fim do ano. Nas últimas duas semanas, analistas de mercado voltaram a elevar suas expectativas de inflação para 2022. A previsão é de 5,63%, mais baixa que no início do ano mas ainda acima da meta do Banco Central, de 3,5%, com variação de um ponto percentual para cima ou para baixo.
Com a alta do índice em outubro, o Brasil encerra o período de três meses de deflação. Ela acontece quando a cesta de produtos analisada pelo IBGE registra um preço menor em um mês, em relação ao mês anterior. Em setembro, isso aconteceu principalmente devido à redução nos preços dos combustíveis, com o corte do ICMS sobre esses produtos. Em julho e agosto, o índice também caiu.
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