A espanhola LaLiga anunciou, nesta quinta-feira (2), mais um golpe contra a fraude audiovisual e o consumo de conteúdos ilegais, após a desativação dos canais que transmitem através da plataforma Cristal Azul em novembro passado.
“Após meses de trabalho entre mais de uma dezena de países e empresas privadas, coordenado pela República da Bulgária e liderado pela Europol, foi desmantelada uma rede que fornecia e distribuía ilegalmente conteúdos a mais de 22 milhões de utilizadores em todo o mundo”, afirmou a entidade presidida por Javier Tebas em um comunicado.
A ‘Operação Kratos’, que decorreu este ano entre o início de julho e meados de setembro e se concentrou na distribuição ilegal de materiais de serviços de streaming, incluindo filmes, séries e canais de televisão (incluindo esporte), identificou 102 suspeitos, 11 dos quais foram detidos.
“A operação foi realizada no contexto da celebração de eventos esportivos de grande escala neste verão, como a Uefa Euro-2024 e os Jogos Olímpicos, com o objetivo principal de combater a pirataria digital sob a forma de publicação, distribuição e divulgação de conteúdo digital conteúdo sujeito a direitos autorais e direitos conexos”, continua a nota.
Durante a operação, conseguiram desmantelar uma das maiores redes ilegais de streaming que opera dentro e fora da União Europeia. “A rede distribuiu ilegalmente mais de 2.500 canais de televisão e atingiu mais de 22 milhões de utilizadores em todo o mundo sem o consentimento dos proprietários dos direitos”, destacou a LaLiga.
Foram também identificados mais de 560 revendedores do serviço pirata, foram apreendidas drogas e armas nas buscas e foram confiscadas criptomoedas no valor de cerca de 1,6 milhões de euros (por volta de R$ 10,3 milhões pela cotação atual), assim como 40 mil euros (R$ 257 mil) em dinheiro.
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