Marco Temporal: Secretário do Ministério dos Povos Indígenas reclama de falta de orçamento

O secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, reclamou da falta de verba da Funai em audiência sobre o marco temporal de demarcação de terras indígenas realizada hoje no Supremo Tribunal Federal (STF).


De acordo com ele, o governo tentou “aumentar para uma política mais robusta”, mas o Congresso cortou parte da verba do órgão indigenista.


Neste ano, o orçamento para despesas discricionárias na Funai foi de R$ 289 milhões.




“Não é só entregar terra para indígena. Tem que pensar em programa de apoio à produção, consolidação das suas estruturas nas aldeias, escolas, unidades de atendimento à saúde indígena, sistema de monitoramento, e não tem como fazer isso sem proteger o órgão indigenista que é a Funai”, afirmou.


Mais cedo, o ex-ministro da Justiça e advogado Eugênio Aragão, convidado para falar na audiência na condição de especialista, destacou que a política indígena “custa dinheiro”, sobretudo para equacionar os direitos dos produtores rurais que perderem suas terras no processo de demarcação.


“Não se pode imaginar que se possa entregar a política indígena a um órgão falido, como infelizmente a Funai é”, afirmou.


Eloy ainda rejeitou o argumento de que os indígenas querem a demarcação de áreas urbanas consolidadas. “Não queremos ocupar Copacabana ou São Paulo”, afirmou.

 

Veja também

"Fase quase final", diz ministro sobre licença para margem equatorial

Alexandre Silveira

“Fase quase final”, diz ministro sobre licença para margem equatorial

Número de setores industriais confiantes é o maior em 2 anos

Setores industriais

Número de setores industriais confiantes é o maior em 2 anos


Waiting..

Breaking News Breaking News

Learn More →