Mike Tyson enfrenta um processo milionário no Reino Unido após sua luta contra Jake Paul, realizada no dia 15 de março no AT&T Stadium, no Texas. O combate alcançou mais de 65 milhões de espectadores e gerou US$ 18,1 milhões (cerca de R$ 110 milhões) em vendas de ingressos. Porém, após perder a última luta da carreira, Tyson agora passa por uma batalha fora dos ringues.
A promotora Medier, registrada no Chipre e responsável pelo Rabona Sportsbook & Online Casino, abriu um processo contra Tyson e sua empresa, Tyrannic, no tribunal superior de Londres. A ação reivindica US$ 1,59 milhão (aproximadamente R$ 9,63 milhões) e alega que Tyson rescindiu ilegalmente seu contrato com a empresa em março de 2024, no mesmo dia em que sua luta contra Paul foi anunciada.
De acordo com os advogados de Medier, representados pela Keystone Law, o verdadeiro motivo para a ruptura do contrato foi o acordo de patrocínio firmado com a Netflix para a luta contra Paul. “A rescisão precipitada e ilegal do Sr. Tyson e de sua empresa ocorreu porque ele concordou em lutar contra o influenciador Jake Paul”, dizem os documentos apresentados ao tribunal.
Apesar do sucesso financeiro, a luta recebeu muitas críticas. Tyson, de 58 anos, acertou apenas 18 socos durante os 16 minutos de combate. A decisão unânime a favor de Jake Paul decepcionou parte dos fãs e levantou preocupações sobre a saúde de Tyson, especialmente de figuras influentes do boxe como Frank Warren e Eddie Hearn.
Essa foi a primeira luta oficial de Tyson desde sua aparição em 2020, quando enfrentou Roy Jones Jr. em um combate de exibição após um hiato de 15 anos. A defesa de Tyson, representada pela Bird & Bird, ainda não respondeu à ação judicial.
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