Com movimentação tranquila na manhã desta sexta-feira (17), as lojas do centro do Recife estão preparadas para receber a população na busca por vestuário e fogos de artifícios para os festejos do São João.
À oito dias da festa marcada para a próxima sexta-feira (24), os lojistas e comerciantes informais relataram um aumento na procura quando comparado aos anos anteriores. A expectativa é que as compras aumentem ainda mais na próxima semana.
“A expectativa está boa, as vendas estão boas, ano passado foi meio fraco por causa da pandemia, mas esse ano, graças a Deus, veio com tudo”, contou a comerciante Lisandra Rafaela.
De acordo com ela, alguns produtos realmente sofreram aumentos nos preços porque os fornecedores e fabricantes passaram por reajustes, porém mesmo assim, os artigos continuam acessíveis ao bolso da população.
“Os fabricantes aumentaram muito, aí a gente também teve que aumentar um pouco os valores das coisas, mas não está salgado não, teve muita saída de camisas juninas, balões e bandeiras e fogos também, o povo está querendo aproveitar”, completou Lisandra.
Para o engenheiro eletricista, Tiago Rodrigues, o desejo é realmente o de aproveitar a data: levou toda a sua família para comprar decorações e novas roupas juninas para celebrar. “Viemos para aproveitar o feriado, vir todo mundo comprar roupas, fogos e ficar mais tranquilo quando chegar os dias 23 e 24, sem correria para comprar e podermos nos divertir nesse São João”, disse ele.
A microempreendedora Marcia Cristina, também decidiu adiantar as compras para os festivos juninos. “Vim antecipar as compras porque na próxima semana o centro da cidade vai estar um furacão e as coisas vão estar mais caras”, afirmou.
De acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Recife), Fred Leal, o São João é uma data de extrema importância para o comércio e pode ser o primeiro passo para uma retomada econômica do setor.
“A gente imagina que é o início de uma recuperação, imaginamos um aumento de em torno de 10% em relação ao ano passado e que vamos recuperar, no segundo semestre, um pouco do que perdemos no primeiro, já que foi um ano muito sacrificado, com aumento de juros, de custos”, explicou Fred Leal.
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