Novo produtor rural estuda mais, não quer migrar para a cidade e adora tecnologia, diz pesquisa

Uma geração mais jovem de agricultores está mudando o perfil dos produtores rurais no Brasil e acelerando a digitalização no campo.


Abertos às novas tecnologias, eles são mais instruídos — a proporção com ensino superior subiu de 23,6% em 2016 para 30,1% atualmente —, querem se fixar no campo em vez de migrar para grandes cidades e busca profissionalização em todas as áreas: da administração das fazendas à aplicação de defensivos.


Também são entusiastas da tecnologia e introduzem nas propriedades inovações que vão de robótica e drones autônomos a aprimoramento molecular de variedades agrícolas, passando por forte investimento em conectividade. E os efeitos já começam a aparecer em avanços na produtividade do campo.




Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa inédita da CropLife Brasil, associação que reúne empresas de sementes, biotecnologia, defensivos e produtos biológicos, e da consultoria EY.


O levantamento, que ouviu 384 produtores, revela que mais de 94% têm a internet no cotidiano, com o WhatsApp como a principal ferramenta para gerir fazendas, fazer negócios e trocar informações com os pares.


Entenda como essa transformação do campo abre espaço para maior profissionalização do agronegócio e abre novas oportunidades que já se refletem na produtividade da agricultura do país.

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