As corretoras miram em jovens clientes para manter o crescimento da indústria de investimentos no médio e longo prazos. Para chegar nesse público-alvo, o caminho tem sido a contratação de profissionais mais jovens, boa parte deles com menos de 30 anos. Com o mesmo estilo de vida e faixa etária, eles trazem ainda uma agenda de contatos repleta de amigos e familiares como potenciais investidores.
O foco não é à toa. Com o aumento dos juros e fuga para a renda fixa, os jovens são os mais dispostos a correr risco na Bolsa e em fundos de renda variável. Segundo dados da B3, entre março de 2021 e março deste ano, 1,3 milhão de pessoas entraram no mercado de capitais, dos quais 46% na faixa de 25 a 39 anos.
Para traduzir o universo das aplicações financeiras a quem dá os primeiros passos nos investimentos, o jeito é buscar um caminho de aproximação. Linguagem descolada, uso intensivo de redes sociais (inclusive com a criação de conteúdo em vídeo) são alguns dos diferenciais que atraem as corretoras.
O assessor de investimentos Bernardo Yamane, de 27 anos, ingressou no escritório de investimentos InvestSmart quando ainda cursava Economia. Hoje já atende contas de alta renda.
“Agora tenho clientes de todas as idades, passando por pessoas da minha faixa etária até familiares e conhecidos”, conta.
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