A Petrobras informou que seu Conselho de Administração autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral de Acionistas, prevista para o dia 13 de abril, a proposta de distribuição de dividendos complementares equivalentes a R$ 2,86 por ação preferencial e ordinária em circulação. Isso representa um aumento de R$ 37,3 bilhões.
Ciomo a Petrobras já havia informado a distribuição de R$ 63,4 bilhões em dividendos relativos ao exercício de 2021 a seus acionistas, o total agora salta para R$ 101,4 bilhões. Desse total, 28,67% vai para União.
O dividendo está atrelado ao caixa da companhia e não ao lucro. O dividendo está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que é distribuído tendo como base 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.
A empresa disse que o valor dos dividendos complementares será atualizado pela variação da taxa Selic de 31 de dezembro de 2021 até a data do pagamento, previsto para o dia 16 de maio.
“Considerando as antecipações realizadas em agosto e dezembro de 2021, a remuneração aos acionistas total proposta para o exercício social de 2021 é equivalente a R$ 7,77 por ação ordinária e preferencial”, disse a estatal em comunicado.
“Tendo em vista a redução da dívida para US$ 58,7 bilhões, foi possível aplicar a fórmula de maneira integral já no ano de 2021”, disse a empresa.
No fim do ano passado, a estatal já anunciou que, entre 2022 e 2026, pretende pagar entre US$ 60 bilhões (cerca de R$ 307,2 bilhões) e US$ 70 bilhões (R$ 358,4 bilhões) em dividendos. A União receberá 28,67% (sua fatia no capital da empresa) do total, o que pode chegar a US$ 20 bilhões.
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