A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado um homem suspeito de proferir ameaças à família do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer, por meio de mensagens enviadas à filha do magistrado. O alvo, cuja identidade está sob sigilo, foi preso na cidade de São Paulo.
Fischer, que atua na área criminal, é relator dos casos da antiga Lava-Jato do Rio no STJ. O ministro foi responsável, por exemplo, por homologar acordos de colaboração premiada que impulsionaram as investigações, como do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Jonas Lopes.
Durante a investigação, a PF identificou que as mensagens foram enviadas de forma anônima ao telefone celular da filha do ministro e abordavam conteúdo ameaçar referentes à atuação de Fischer em um determinado processo de interesse do alvo. A investigação teve início em maio do ano passado, com a deflagração da Operação Liberum Credenci.
Ao aprofundar a apuração sobre o autor das ameaças, a PF detectou que ele havia sido condenado por outros crimes e tinha mandado de prisão em aberto. Em um dos casos, foi condenado a 6 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito, com nome e documentos falsos. Também tinha uma prisão preventiva pela prática do crime de roubo, sob nome falso. Esses mandados foram cumpridos neste sábado.
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