Plano de governo de Bolsonaro deve priorizar “liberdade e a vida”, contra aborto e pró-armas

Em minuta do plano de governo de Jair Bolsonaro obtida pelo Globo, a campanha defende a “liberdade e a vida” como “valores e princípios centrais”, em aceno à base de conservadora que elegeu o presidente da República em 2018. O documento defende uma agenda liberal na economia e conservadora nos costumes, com uma posição contrária ao aborto e favorável a ampliar o acesso às armas de fogo.


Integrantes da campanha dizem se tratar de uma minuta, com diretrizes do que deve ser o plano de governo oficial, e que o conteúdo ainda está passando por uma validação final antes de ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


O documento frisa que “liberdade é tão importante quanto a própria vida” e “não tem serventia se a vida do cidadão é caracterizada pelo autoritarismo”.


“(A liberdade) não tem serventia se a vida do cidadão é caracterizada pelo autoritarismo; pelas intervenções do Estado na sua família e nas suas propriedades; pelas tentativas de cercear o direito inalienável da imprensa de informar livremente, pela falta de segurança jurídica ou da possibilidade de escolhas individuais”, diz o plano de governo.


Ainda nas primeiras páginas, o documento defende a liberdade como um conceito caro a todos que “acreditam na família, na democracia, na liberdade econômica, no direito à propriedade, no direito à vida do nascituro, na possibilidade de expressar suas opiniões e na condução de suas vidas de acordo com valores e propósitos, como é o caso da gestão Bolsonaro”.




A campanha defende o acesso às armas de fogo como uma forma de “preservação e potencialização do exercício da legítima defesa”. Diz ainda que as armas contribuem para a pacificação social e preservação da vida, registrando a queda dos homicídios por arma de fogo de 2018 a 2019, “período este de ampla expansão de aquisição de armas de fogo pelo cidadão”.


O Plano de Governo de Bolsonaro está sendo coordenado pelo general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro. Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, ele pediu a participação dos ministérios para construir o programa.


O documento cita eleições apenas uma vez. Diz que, em um próximo mandato, será buscada a interação com países que defendam e respeitem “valores que são caros aos brasileiros”, “como eleições livres e transparentes”.

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