A decisão de transferir Lula de Brasília para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi dos médicos. Ela foi calcada sobretudo na infraestrutura da unidade paulistana do Sírio.
O fato de manter toda a equipe perto do presidente durante e depois da operação também pesou. A equipe é formada por uma dezena profissionais da saúde, incluindo diferentes especialidades.
Os médicos definiram a vinda do presidente só depois de avaliar todos os riscos do transporte. Lula chegou em São Paulo bem, andando normalmente.
A medida foi diferente quando o presidente foi submetido a uma cirurgia de quadril, em setembro deste ano – Lula foi então operado no Sírio de Brasília. O cenário era outro, o procedimento foi planejado, organizado com tempo e grande parte da equipe foi para Brasília. Desta vez, a operação foi definida em caráter de urgência.
Inaugurado em 2019, o hospital de Brasília foi a primeira unidade completa do Sírio construída fora de São Paulo.
A operação
Lula foi submetido a uma cirurgia na madrugada desta terça-feira (10), devido a uma hemorragia (sangramento) intracraniana. O procedimento transcorreu sem intercorrências, e o presidente encontra-se bem, em monitorização em leito de UTI e já se alimentando.
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