Preço da gasolina sobe nos postos pela terceira semana seguida

O preço da gasolina subiu pela terceira semana seguida nos postos de combustíveis, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O valor médio do litro passou de R$ 5,65 para R$ 5,88 nesta semana.


É uma alta de 4%. Já o diesel teve avanço pela quarta semana consecutiva, de R$ 5,38 por litro, em média, para R$ 5,93. É um avanço de 10%.


O avanço na bomba ocorre duas semanas após a Petrobras ter reajustado os preços nas refinarias. Na ocasião, a estatal aumentou em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,93 por litro.


O aumento representa uma alta de 16,3%. A Petrobras também reajustou em 25,8%, para R$ 3,80, o preço do diesel.




O aumento dos preços tanto na bomba quanto nas refinarias ocorre duas semanas após os postos iniciaram uma corrida por diesel e gasolina em todo o país.


Há duas semanas, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) chegou a afirmar que o Brasil enfrentava restrição nas entregas de combustíveis em algumas bases de distribuição para os postos.


Porém, apesar da situação, a entidade que reúne os postos disse que não havia necessariamente falta de produtos para a ponta final da cadeia (postos e distribuidoras).


O aumento da Petrobras foi a primeira desde a criação de sua nova política de preços, em 16 de maio, que colocou fim à chamada política de paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras.


Com isso, a estatal passou a levar em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis produzidas no país ou compradas no exterior.


Mas, apesar do reajuste da Petrobras, os preços da gasolina vendida no Brasil pela estatal ainda está 8% abaixo das cotações internacionais, de acordo com dados da Abicom, que reúne os importadores. No caso do diesel, a defasagem é de 11%.


Nesta sexta-feira (25), o preço do barril tipo Brent, usado como referência internacional, sobe mais de 1,5%, para US$ 84,6.

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