Escolhido relator do arcabouço fiscal na Câmara, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) disse que eventuais alterações na proposta serão para melhorar o texto.
Aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Cajado evitou entrar em detalhes sobre o projeto, na primeira manifestação sobre a proposta governo, enviada nesta semana ao Congresso.
– Não posso dizer que o texto vai ficar mais duro ou menos duro, mas vamos estudar profundamente cada um dos artigos. Se houver modificação, será para aprimorar – disse.
Cajado afirmou que vai trabalhar para cumprir o prazo fixado por Lira, de votar o texto até o dia 10 de maio. O deputado se classificou como independente e disse que não é nem governo e nem oposição. Cajado disse que ainda não estudou o projeto inteiramente.
– O projeto pode ter emendas, sugestões, não estamos fechados para nenhum tipo de observação. Se tivermos de alterá-lo, será para melhor.
Cajado disse ainda que uma eventual instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPMI) para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro não vai paralisar a Câmara e nem atrapalhar a votação do arcabouço.
– Se a CPMI for instalada, não acredito que paralisemos a Câmara. Não apenas no projeto do marco fiscal, como também outros projetos relevantes serão votados.
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