Reserva de liquidez sobe 7,05% em junho, para R$ 1,105 trilhão, afirma Tesouro

O Tesouro Nacional encerrou junho com R$ 1,105 trilhão no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros.


O valor observado é 7,05% maior em termos nominais que os R$ 1,032 trilhão que estavam na reserva em maio. O montante ainda é 1,23% menor, em termos nominais, que o observado em junho de 2023 (R$ 1,118 trilhão).


O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O montante de junho era suficiente para cobrir 8,20 meses de pagamentos de títulos, ante 8,00 meses em maio.




O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos. “Cabe destacar que os meses de julho, agosto e setembro de 2024 e janeiro de 2025 concentrarão vencimentos estimados em R$ 933,91 bilhões”, diz o documento.


Parcela da DPF corrigida pela Selic

Com a interrupção do ciclo de corte da taxa básica de juros, atualmente em 10,50% ao ano, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic caiu em junho, para 43,74%. Em maio, estava em 43,78%. Os papéis prefixados também recuaram, indo de 22,68% para 22,67%.


Os títulos remunerados pela inflação recuaram para 29,17% do estoque da DPF em junho, ante 29,43% em maio. Os papéis cambiais aumentaram a participação na DPF de 4,11% para 4,42% no mês passado.


No Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, os papéis remunerados pela Selic devem ter participação de 40% a 44%. Os títulos prefixados podem variar entre 24% e 28%. Para os papéis corrigidos pela inflação, a participação é de 27% a 31% do estoque. Já os títulos atrelados ao câmbio devem ficar entre 3% e 7%.


O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou baixa, passando de 20,79% em maio para 20,67% em junho. O prazo médio da dívida teve recuo, de 4,08 anos para 4,02 anos, na mesma comparação. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF subiu de 10,56% ao ano para 11,10% a.a. no mês passado.

 

Veja também

Superávit da balança comercial na 4ª semana de julho é de US$ 1,493 bilhão

4ª semana de julho

Superávit da balança comercial na 4ª semana de julho é de US$ 1,493 bilhão

Ouro fecha em leve queda, de olho em decisões de juros desta semana

metáis

Ouro fecha em leve queda, de olho em decisões de juros desta semana


Waiting..

Breaking News Breaking News

Learn More →